Micro controlador é um chip especialmente produzido para aplicação industrial, Sistemas embarcados e até mesmo em eletrodomésticos como maquinas de lavar, alarmes residenciais, automação comercial, nobreaks, cafeteiras e etc.
O micro controlador é um dispositivo
poderoso e não tem limites para sua aplicação, afinal ele não é qualquer Chip,
na verdade ele é um minicomputador completo, pronto para ser programado para o
que se imaginar.
Os principais elementos a se notar nesse poderoso componente
dentre muitos são: Memoria Flash (destina se para armazenar ou guardar o
programa a que ele se destina, como se fosse o HD do PC).
Memoria EEPROM (memoria reservada para
guardar as configurações pessoais).
Memoria RAM (memoria volátil usada como
área de trabalho que só guarda os dados enquanto o mesmo estiver ligado).
CPU (Composta de ALU , MUX etc. ).
Portas de entradas e saídas de dados todos
com a possibilidade de programação independente.
A
primeira imagem é um mapa de representação de sua arquitetura como um
determinado fabricante costuma representar, mas é só um mapa pra dar uma ideia
das principais unidades, na segunda imagem outro fabricante tem a sua forma de
fazer a mesma representação, mas no fim a ideia é a mesma.
Com relação à aparência externa dos chips, tem muitos modelos de vários formatos
e tamanhos, mas a grande diferença mesmo está no que cada um pode
fazer, no sentido de que pra fazer uma cafeteira como exemplo, um HOLTEK com 8
pinos contem o necessário e até mais, uma vez que em sistemas simples se usa o mínimo
de periféricos como por exemplo um relê, mas para sistemas muito mais complexos
como em sistemas embarcados etc, onde se requer mais velocidade de
processamento, mais memoria e mais periféricos, entradas e saídas de dados para se
comunicar com outros sistemas como por exemplo DSP, CLPs , placas de redes e etc.
Há no mercado três grandes nomes de micro
controladores, cada uma delas oferecem uma grande opção para os mais variados
tipos de projetos, desde os mais simples como no caso de uma cafeteira, ou até
mesmo sistemas inteligentes de automação ou automotivos.
PIC da MICROCHIP são os mais populares do
mercado, ideal para estudantes e hobistas em projetos experimental quando há a
necessidade de se gravar e regravar quantas vezes precisar. Tem para todas as
necessidades desde os mais simples até para os projetos mais ambiciosos.
ATmega da ATMEL estes definitivamente são os
mais poderosos do mercado e cada vez mais eles aparecem nos aparelhos modernos
nos famosos equipamentos Smarts como smartphones e smartTVs.
Tem alguns modelos mais simples como o
ATmega328 muito popular com o Arduino.
Ainda existem outros, os OTP ( one time
programable ) são os mais baratos do mercado, mais simples de programar,
destinados a projetos não muito ambiciosos, mas a imaginação ainda será o
limite. Uma desvantagem dos OTP é que eles só podem ser programados uma vez, o
que não seria indicado para estudantes e hobistas e sim para aplicação que se
tem o projeto já muito bem definido.
Conclusão: se você estiver lendo este
artigo porque estava querendo saber mais sobre o assunto e pretende começar
trilhar nesse caminho de programação de maquinas, começar pelo o PIC será uma
ótima escolha. O PIC pode ser programado nas linguagens Assembly, C, C+ e
até mesmo BASIC. os outros também podem ser programados em algumas dessas
linguagens citadas.
Mas para começar com o PIC16F84A em C terá
êxito na trajetória por ter muito mais acervo sobre o assunto.
Este artigo tem o proposito de dar uma ideia rápida porem rica em
informação para os leigos ou para aqueles que pretendem um dia se tornarem
programadores dessas pequenas fantásticas maquinas.
Programar uma maquina requer conhecimentos prévios das mesmas, assim
como quem acha que um dia vai ser desenvolvedor para android vai precisar antes
conhecer o hardware e também como a plataforma android funciona.
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